Ontem vinha a ouvir um programa de rádio que só apanhei no fim. Eram duas mamãs recentes que falavam como estavam diferentes depois de terem sido mães. Como ficaram mais sensíveis a determinados temas, e como pensavam terem-se tornado pessoas melhores ou mais humanas. E é nesta altura que me lembro sempre do caso "Joana"... só um grande desequilíbrio pode explicar tal coisa. Mas isto tudo para chegar ao último assunto da conversa. Elas diziam que amor de mãe por um filho é diferente de qualquer outro, ama-se muito mais...é diferente de amar os pais ou os maridos, é muito mais do que isso. Que agora elas sentem o medo de morrer, porque há alguém que não pode ficar sem elas se elas forem cedo demais. Que nunca tinham sentido esta necessidade de ter de estar vivas...que pensam nisto cada vez que se metem no carro, ou em qualquer outra aventura do quotidiano conotada como algo "arriscado".
Eu não tenho filhos.
E sinto isso.
Que há alguns anos não sentia...sempre achei que ía morrer cedo, e ainda cá estou...se calhar ainda é cedo, não sei.
Mas sinto que também haveria alguém que ía sentir muito a minha falta...e não sei como faria se também eu fosse cedo demais.
Se calhar estas sras. que falavam na rádio só sentiram esse amor verdadeiro quando foram mães...ou sou eu que ainda não percebi que há coisa ainda maior.
Eu não tenho filhos.
E sinto isso.
Que há alguns anos não sentia...sempre achei que ía morrer cedo, e ainda cá estou...se calhar ainda é cedo, não sei.
Mas sinto que também haveria alguém que ía sentir muito a minha falta...e não sei como faria se também eu fosse cedo demais.
Se calhar estas sras. que falavam na rádio só sentiram esse amor verdadeiro quando foram mães...ou sou eu que ainda não percebi que há coisa ainda maior.
1 comentário:
Gostei muito deste post! Talvez por me rever tanto nele .. Por ter pensado tantas vezes nisso, e essa coisa maior tarda em chegar, ficamo nos pelas menores! É assim!
Beijinho
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